segunda-feira, 17 de setembro de 2012

REVOLUÇÃO FARROUPILHA

                            FILMES SOBRE A REVOLUÇÃO FARROUPILHA

Os personagens da minissérie A Casa das Sete Mulheres estão de volta nessa história de heroísmo e paixão. Ferido durante a Guarra do Paraguai (1861 - 1966), o general brasileiro Antonio de Souza Netto é recolhido ao hospital. Ali percebe coisas estranhas acontecendo com outros pacientes ao seu redor. Numa noite, recebe a visita de um antigo companheiro, sargento Caldeira, ex-escravo. Juntos rememoram o passado comum durante a Guerra dos Farrapos (1835 - 1845). 
São muitas histórias, encontros trágicos, amigos e inimigos, amores e desafetos. Netto recorda o exílio em piedra Sola, Uruguai, depois da derrota dos farroupilhas; o convívio com os fantasmas do passado; a descoberta do amor, com Maria Escayola e a Guerra do Paraguai. Naquela noite, unidos por duras lembranças, revelações surpreendentes e um terrível segredo, os dois veteranos enfrentam o derradeiro desafio.





A Guerra dos Farrapos é apenas o cenário e não o foco central de Anahy de Las Misiones. Inteiramente rodado no sul do Brasil, o filme narra as andanças da lendária camponesa Anahy (Araci Esteves) que, para manter a família viva e unida, passa a negociar os pertences dos soldados mortos no maior conflito separatista do Império. ANAHY DE LAS MISIONES narra a saga de uma mulher e seus filhos lutando pela sobrevivência durante a Revolução Farroupilha. Juntos, arrastando um velho carroção, enfrentam a guerra, a morte e o medo. Mulher corajosa, Anahy só tem um objetivo: manter unida sua família a qualquer custo. Para sobreviver, perambulam pelo Rio Grande do Sul recolhendo os pertences dos combatentes mortos e negociando-os com os soldados de ambas as facções. Evitando comprometer-se com qualquer um dos lados, acredita que assim a tragédia da guerra não vai envolvê-la. Inevitavelmente, porém, o conflito se infiltrará em suas vidas e Anahy vai, sem saber, ao encontro de um obstáculo além de sua determinação.


Mostra a Guerra dos Farrapos, ou Revolução Farroupilha (1835-1845) - a mais longa guerra civil do continente - e suas consequências sobre o destino de homens e mulheres. O líder do movimento, general Bento Gonçalves da Silva, isolou as mulheres de sua família em uma estância afastada das áreas em conflito com o propósito de protegê-las. A guerra começou a se prolongar, e a vida daquelas mulheres transformou-se para sempre.


Do polêmico diretor Sérgio Bianchi, chega esta adaptação livre do conto "Pai Contra Mãe", de Machado de Assis, traça um paralelo entre a vida no período da escravidão e a sociedade brasileira de hoje, focalizando as semelhanças existentes no contexto social e econômico das duas épocas.No conto original, as personagens principais são Candinho - o caçador de escravos fugidos e Arminda - a escrava fugitiva e grávida. Ao ser apanhada por Candinho, ela é devolvida ao dono e sofre um aborto. Candinho, por sua vez, recebe a recompensa em dinheiro, que irá lhe permitir o sustento do próprio filho. No filme, ambos aparecem novamente em cenas atuais. Junto com outras personagens, vivem episódios contemporâneos que refletem, de diversas maneiras, os mesmos conflitos da história original. Apesar dos tempos serem outros, das ações serem diferentes e de haver uma busca por novas soluções, pouco parece mudar no destino dessas personagens. O filme utiliza linguagens variadas para contar essa história, entre elas trechos de documentários e pequenos contos de enredo independente, baseados em crônicas de Nireu Cavalcanti, extraídas de autos do Arquivo Nacional do Rio de Janeiro. 

O exército brasileiro no auge da ideologia da segurança nacional, um partido de esquerda dissidente, militantes aguerridos (a maioria deles ainda jovens e inexperientes), inocentes camponeses e uma região onde a ambição e a miséria disputavam lugar palmo a palmo. É neste cenário que está o Padre Chico (Stephane Brodt), um religioso francês que chegou à região do Araguaia no início dos anos 60. A profunda identidade de Padre Chico com as pessoas da região, associada ao seu sentimento religioso e dúvidas existenciais, fazem com que o religioso presencie os eventos ligados à formação da Guerrilha do Araguaia.


Um cavaleiro, meio soldado, meio gaudério, cabelo doirado ao sol, violão às costas, entra na pacata cidade de Santa Fé. Ninguém poderia imaginar que aquele homem estava entrando também em suas vidas. Cantando e bebendo foi conquistando os corações das mulheres e a admiração dos homens. Um contador de estórias, de aventuras, de guerras ou de mentiras?

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